Tópicos utópicos

O Tópicos Utópicos foi um curso de extensão do Laboratório da Utopia, projeto de pesquisa-ação da UFSC voltado ao fortalecimento e à polinização de formas potentes de viver e de pensar. A criação do curso surgiu da sensação de urgência intelectual para uma reinvenção radical dos modos de conhecer cristalizados pelo padrão moderno; uma insurgência de mentes-corpos-afetos ávidos por estudar experimentando — sendo a experimentação não um protocolo para confirmar uma hipótese, mas constituidora do próprio conhecível. Para partilhar e construir os conteúdos selecionados, cada encontro teve sua configuração singular, planejado por diferentes pessoas, desde o acordo básico de que sempre houvesse ao menos um elemento além de uma discussão racional via linguagem falada. Estrutura para desestruturar, desertar do paradigma, desterritorializar o logos, experimentar a mistura, fertilizar o pensamento e outros sensos.

O Tópicos Utópicos foi um curso de extensão do Laboratório da Utopia, projeto de pesquisa-ação da UFSC voltado ao fortalecimento e à polinização de formas potentes de viver e de pensar. A criação do curso surgiu da sensação de urgência intelectual para uma reinvenção radical dos modos de conhecer cristalizados pelo padrão moderno; uma insurgência de mentes-corpos-afetos ávidos por estudar experimentando — sendo a experimentação não um protocolo para confirmar uma hipótese, mas constituidora do próprio conhecível. Para partilhar e construir os conteúdos selecionados, cada encontro teve sua configuração singular, planejado por diferentes pessoas, desde o acordo básico de que sempre houvesse ao menos um elemento além de uma discussão racional via linguagem falada. Estrutura para desestruturar, desertar do paradigma, desterritorializar o logos, experimentar a mistura, fertilizar o pensamento e outros sensos.

Foram tratados os seguintes temas gerais, experimentando a mistura entre eles, fertilizando a razão com outros sentidos: anticapitalismo, afeto, alteridade, linguagem, utopia, magia, destituição, tempo/morte, sonho, o buraco da emoção, amor. Cada tema serviu como eixo de categorias mais ou menos canonizadas, desde textos e fontes pertencentes ou não à tradição de conhecimento acadêmico. Temas, tons, tessituras para rebentar o que pode vir-a-ser. Poros e neurônios implicados mutuamente em uma zona de descoberta e invenção coletiva. Arena de livre ensaio, sem receita e sem justificativa por precedentes. O objetivo era estudar e discutir temas e textos com ideias inspiradas para transformar o mundo, e fazê-lo de modo também heterodoxo, experimentando modos distintos de ensinar-aprender.